segunda-feira, agosto 21, 2006

Nestas

semanas o infantário está fechado e nós já estamos a trabalhar.
Os avós paternos são agora as suas amas.
O que pretendo exprimir não o sinto apenas em relação aos avós paternos, mas sim em relação a várias pessoas, mas com os avós paternos sinto-o actualmente com mais frequência por passarem os dias com ela.
Em muitas coisas não penso da mesma maneira que eles e em algumas coisas acho mesmo assustador que não pensem da mesma forma que eu, e fico com o coração apertado quando a deixo com eles um dia inteiro, não por não confiar, apenas por receio nestes "pequenos" pontos.
Uma das coisas que me aperta o coração é pensar que a podem levar a algum lado de carro, sem ir na sua cadeirinha, indo ao colo.
Talvez, seja extremista, mas eu nunca transporto a minha filha, ou qualquer outra criança fora da sua cadeira.
Fico em choque quando a sugestão de a levar ao colo é colocada, respondo logo que não, que vai na cadeirinha dela ou a pé, nunca ao colo.
Quero sempre deixar claro, que é assim, que quero que ela ande, mas como a sugestão já foi lançada mais do que uma vez, fico sempre com receio, e não quero ter que dizê-lo de uma forma mais agressiva.
Não quero chegar ao ponto de dizer, "Eu não autorizo..."
Deixo o meu carro com eles, pois o deles só tem 3 portas e o sinto é curto ficando a cadeira torta, a cadeira montada, tudo, mas fico sempre a sofrer por dentro.
Não ponho sequer em causa o quanto gostam dela e o quanto querem o seu bem, e que consientemente nunca a colocariam em risco, mas o facto de pensarmos de maneira diferente da minha nestes aspectos não me deixa confortável.

3 comentários:

Ana disse...

Penso como tu. A minha Bi está com a minha sogra esta semana.

Eu disse-lhe algumas coisas que não queria que ela fizesse. E se um dia eu souber que alguma das coisas não foi respeitada, deixa de ficar lá.

Ela sabe disso!

Dulce disse...

Quanto a essa questão, tens obviamente toda a razão. Inquestionável.

Xana disse...

Percebo e concordo contigo!