sexta-feira, agosto 18, 2006

Nas bombas

de combustível junto à fronteira as filas são sempre grandes.
Estávamos na fila, o pai tinha ido comprar agua e eu estava a preparar o biberon e a tentar que pega-se.
O carro da frente avança e eu demoro mais um pouco, pois ela não esta a querer agarrar no biberon.
Passo para o banco da frente, depois de ela agarrar no biberon, e ligo o carro, começo a ver um carro entrar na bomba e dirigir-se para a minha frente, ou seja, furar a fila, mesmo à minha frente por eu ter demorado mais um pouco e ter deixado um espaço maior que o habitual.
Começo a apitar e andar para me chegar ao carro da frente, ele foi mais rápido do que eu e conseguiu ficar com a frente metida na fila.
Começámos a protestar uns com os outros, todos a acharem que tinham razão.
Eu dizia-lhe, por gestos, que o fim da fila era lá atrás e ele continuava a achar que tinha razão que se podia meter ali.
Chegou entretanto o dono do carro da frente, o tio, e parrou junto a ele e disse-lhe que aquele espaço só tinha sido gerado porque eu tinha uma bebé dentro do carro e que por isso tinha demorado mais tempo a chegar à frente, mas que o início da fila era lá atrás.
Ele continuou a protestar a dizer que vinha do lado de Portugal e que podia entrar ali e por-se ali na fila, que os que estavam lá atrás eram os que vinham de Espanha e ele vindo de Portugal podia-se meter ali no meio.
Grrr...
A senhora mais sensata começou a discutir com ele e acabaram por ir embor muito chateados.
Infelizmente vivemos num país cheios de espertinhos.

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