quarta-feira, agosto 30, 2006

1 senha por BI

era a mensagem inscrita por baixo das opções na máquina dos tickets do serviço de bilhetes de identidade.
Retirei a minha, renovação.
Até que não estava muita gente e estava a andar bem.
Chegou a minha vez...
- Tem que comprar os impressos com a senha A!
- Mas ali diz uma senha por BI e eu já tenho a minha.
- Pois, mas tem que tirar outra para comprar os impressos e depois é que é essa.
- Ok.
Tirei a senha A e voltei para perguntar se depois podia voltar para fazer a minha renovação do BI.
- "A tolerância é de 3 números!"
Ok, como só tenho 20 pessoas à minha frente para comprar impressos e a senhora insiste com as pessoas que tem que dar a quantia exacta ou pagar com MB.
Retirei mais uma senha, agora só tenho mais de 20 pessoas à minha frente...
Algumas pessoas foram a outros sitios para trocar dinheiro e voltaram com a quantia exacta.
Qual não é o meu espanto quando chega a minha vez e vejo a caixa cheia de moedas.
E a senhora volta a dizer-me o mesmo a mim.
E eu, mázinha, disse-lhe que não tinha trocado e que não pagava com MB.
Já me estava a passar.
Finalmente lá consegui pedir a renovação do BI.
E depois...
Estreei-me nas reclamações a sério e lá fui eu fazer uma bela de uma reclamação devido a considerar que a informação inscrita na máquina é enganoso.
Aguardo o resultado, apesar de achar que não vai levar a lado nenhum, mas pelo menos acho que fiz a minha parte em denunciar uma situação que não me parece correcta.

Adora

comida, só queijo é que não é apreciadora (ainda, espero ;)).
Depois de comer a sua refeição, sempre tudo até ao fim, ainda quer comer da nossa comida.
Não pode ver ninguém a comer.
Tenho sido preguiçosa com a comida dela, no que confere à comida de prato, um pouco por falta de tempo, mas também alguma preguiça.
Tem vindo aos pouco a petiscar da nossa comida e tem adorado, parece que ainda nem comeu a dela toda.

Monsanto

terça-feira, agosto 29, 2006

Já consegui

que em alguns momentos adormeça sozinha e tem dormido cada vez melhor, cada vez menos perde a chucha durante a noite, ou perde as mesmas vezes, mas já vai à procura dela sozinha.
Está a ficar mais crescida!

Monsanto


segunda-feira, agosto 28, 2006

Obrigada

às doceiras e ao fotografo oficial ;)

O que

mais gostou.
O andarilho (nós nunca lhe quisemos comprar este brinquedo e sempre defendemos que não o deveria usar, mas de quem vinha não podiamos pedir para trocar, felizmente ela só já se serve dele para ser mais independente e achamos que é quase como andar sem aquilo, é apenas um apoio), adora, normalmente nem quer sair de lá, vai para todo o lado, para a frente, para trás, desvia-se, fecha os olhos quando se aproxima dos obstáculos, senta-se a brincar com o painel.
A cadeira do carro, adorou, estava felisissima, foi só colocá-la lá, estava super contente e durante a viagem também vinha super bem disposta.

momentos do baptizado

O tio M. foi levar as sobremesas antes de ir para a festa, e viu muitos homens de camisa de manga comprida, então em casa fez uma "birra" que queria uma camisa de manga comprida, porque estavam todos assim e que queria uma camisa nova porque a situação o pedia.

A T. conseguiu convencer a avó M. (que não bebe, nunca) a beber um pouco de espumante, reacção:
"Isto é bom! o que é?"

A da água, que já contei no post anterior.

A T. que repetiu 50x, no minimo, à prima J.:
"Estás tão grande, quando tu eras pequenina, bla, bla, bla"
"Na adolescência eu e a tua tia andávamos sempre juntas, bla, bla, bla"

O padrinho a tentar entrar e sair do carro directamente para o banco de trás num carro de 3 portas.

O D.:
"Bem eu tenho que ficar por aqui, porque no **** eu não conheço ninguém"
*** - sitio para onde os outros iam.
Ok, e aí conheces? Não :s

E acho que não há mais momentos dignos de registo, mas se me lembrar de mais vou acrecentado...

O baptizado

correu muito bem, pelo menos eu acho, e espero que os outros também achem, apesar de saber que não conseguimos agradar a todos.
"Prontos", as saladas e metade dos queijos ficaram esquecidas no frio.
O padre decidiu que a queria baptizar com água de uma garrafa, porque a da pia já tinha sido usada para outros baptizados, e que não era tão pura, mas agradecemos-lhe muito ele ter baptizado a nossa filhota e a cerimónia acho que também correu bem.
Nunca o tinha visto fazer aquilo e já assiti a vários baptizados feitos por ele, o primeiro de todos, o meu ;) (penso eu de que ;)).
A câmara de filmar ficou em casa, dah.
Muito obrigada a todos, por tudo e também aos que não puderam estar presentes, mas que sabemos que gostavam muito de ter estado.
E resumindo acho que foi isso.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Castelo Novo

Tirada nas férias da Páscoa.

O rusty

é o nosso cão, o cão de toda a família e em particular do D..
Fomos buscá-lo ao canil, pois como a maioria dos que lá se encontram iria ser abatido.
É um labrador lindo e meigo como todos.
Já passaram 6 anos.
Está velho, pois já não era cachorro, têm um problema numa pata, foi queimado com um ácido pelos antigos donos, já tentámos diversos tratamentos mas sempre sem sucesso, como tal, foi perdendo a mobilidade e as suas unhas têm crescido bastante devido a não andar o suficiente para as manter no ponto.
Num destes fds, estámos em casa quando ouvimos a vizinha da frente estar a fazer muito barulho, mas não dê-mos muita importância, pois é normal, têm um disturbio mental e quando vê alguém conhecido faz uma grande "festa", depois ouvimos um dos nossos nomes, fomos ver o que se passava.
Estavam a colocar o rusty dentro de um jipe par o levarem.
Dissemos que o cão era nosso, mas não nos quiseram ouvir, eram 2 carros, um seguiu com o rusty e o outro preparava-se para arrancar tb.
Eu virei fera, estado adquirido no decurso da obra.
Decoramos a matricula e dissê-mo-la alto, fomos ter com o senhor do carro para lhe dizer que o cão tinha dono que não estava abandonado, apenas velho, mas bem tratado.
Demorámos algum tempo até que ele percebesse que o cão não estava abandonado.
Ligou para as pessoas do outro carro, mas estas não queriam vir devolver o cão.
Ele foi embora, para ir buscar o cão.
Sai passados poucos minutos para ver se os encontrava, não encontrei, quando voltei já tinham voltado com o cão mas este ainda estava dentro do carro.
Expliquei tudo de novo, insistiam que o cão estava abandonado e com fome.
Passei-me, o cão é super bem alimentado, mas come sempre que lhe dão comida.
Chegaram os "donos" do cão, o D. e a J., ainda meios ensonados, em pijama, assim que lhes disseram o que se passava, desceram imediatamente sem se preocuparem como estava (caso raro e nunca visto com a J.).
Quando perceberam o que se passava, passaram-se também e foram buscar o cão ao carro e levaram-no para o jardim.
Foi uma saga.
O D. é asmático, é alérgico aos ácaros, e a médica desaconselha vivamente o contacto com cães, o D. tem 15 anos e retirar-lhe o cão seria retirar-lhe um pedaço, será necessário dizer mais?
Velhice é diferente de maus tratos, será que isso não é visível?
Os rafeiros ninguem os quer, mas como era um lavrador, devem ter pensado que com um banhinho ficava novo.

Ps - vou perder mais uns visitantes ;)

Adormecer

é muito rápido, pega nas nossas mães e em menos de 5 minutos já está a pegar no sono (claro está que tem que ter sono).
É assim que adormece sempre desde que descobrimos este truque.
O pai insiste que tem que adormecer sozinha e quando é ele a adormecê-la chora sempre pois ele insiste em não lhe dar a mão, e lá vai a mãe salvá-la passado um pouco.
Nas últimas noites tenho dado-lhe a mão o minímo possível e ela já começa a adormecer sozinha, mexe-se um pouco até encontrar a posição correcta e acaba por adormecer, sempre sem choros.
Não podemos é sair de perto, mas tem que ser uma coisa de cada vez.
Ela também é afectada pelas mudanças constantes que temos vivido, não quero inserir ainda mais um factor de mudança nesta altura, principalmente se for forçado.

Pão

Adora simplemente.
Rói a côdea e o miolo tira pedacinhos minusculos com os seus dedos e mete na boca.
Oferece directamente para a nossa boca os seus bocadinhos, novos e os que já estiveram na sua boca, mas por serem muito grande precisarem de ser divididos.
Se encontrar uma migalha lá vai ela para a boca.

Curtas

Eu: Diverte-te e juizinho.
J: Tia, pareces mesmo o meu pai!
Eu: Ele não está cá digo eu ;)

Estou a ficar velha ;)

Ps- Foram todos de férias e a J. ficou connosco, ou nós com ela, visto que estamos barricados em casa dela ;)

terça-feira, agosto 22, 2006

Se

eu me encaixasse como os outros teria agora pouco dias para me decidir, mas não, tenho uma pontaria que logo me aconteceu o que todos descrevem com impossível.
Perco algumas horas para tentar resolver a situação, ao explicar a situação, todos dizem que é impossível, mas quando analisam verificam que é mesmo real e como eu expliquei.
Tenho que reclamar, como em outras circunstâncias, mas desta vez vou solicitar apoio a profissionais, para não obter a mesma resposta que da última vez, "basicamente" 2 páginas para dizerem que a reclamação não estava bem fundamentada.
Vamos ver no que isto dá e depois logo se toma a decisão, consoante o resultado obtido.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Na despedida

de solteira de uma amiga de infância e dos dias de hoje fomos jantar a um dos sitios do momento.
Depois de 2 horas e de os jarros de sagria de champanhe já estarem quase todos vazios (muitos "E se a * quer ser cá da malta...") eis que chega a comida.
Comecei a comer e não é que descubro um talão de pedido por baixo da minha espetada...
Foi a risada total.
E eis que chega a empregada para ver o que queriamos, fica muito espantada e retira imediatamente o papel do prato, depois fui eu que fiquei espantada, levar o prato não?
Se queria só tirar o papel, que retirasse onde eu não visse, não?
Disse-lhe que não ia comer aquilo, que fizessem um novo, levantou o prato e fiquei à espera.
Quase certa que iria receber de novo o mesmo prato, mas com a comida que eu tinha comido reposta e sem papel, mas felizmente vimos que o meu prato ficou em cima do balcão algum tempo e que me serviram um novo.
Espero que não tenham dado aquele prato a ninguém...

Fico

completamente revoltada/chateada/... quando tenho que "pagar" algo que me espaca completamente ao meu controlo.
Exemplos:
- Perder dinheiro, fico hiper chateada, e penso no que poderia ter feito com esse dinheiro e não o fiz, alguns luxos que podia ter tido, para não o gastar indevidamente, penso no quanto me custa ganhá-lo.
- Pagar multas/taxas que considero injustas, idem.
- E a mais recente, ser roubada, nada mais nada menos do que duas torneiras. Escolhidas a pensar que a comprar seria feita apenas umas vez na vida e como tal vamos comprar as que realmente gostamos e não as que gostamos simplemente. Era uma diferença considerável, mas vendo as coisas desta forma, comprámos. Quando soube do sucedido fiquei em choque, corri a casa toda à procura das ditas. Chamei nomes, apetecia-me descarregar a minha fúria em alguém, felizmente já não havia ninguém na obra, só nós.
Não sabia de cor o valor das mesmas, só que tinham sido caras e tinha um intervalo de valores em mente.
Pensei, agora vamos comprar umas bem mais baratinhas, a loja onde tinhamos comprado aquelas já estava fechada, já passava das 19h, fomos aos "hipers" da construção.
Não havia nada do género, mas os preços bem mais apetecíveis.
Enquanto fazíamos os trajectos entre eles, iamos pensado nas hipoteses possíveis.
- Comprar nos "hiper", tinha as vantagens do preço e de ser entregue na hora, e a desvantagem que iria ficar diferente, pois a da banheira seria diferente;
- Comprar no mesmo sítio, tinha a vantagem estética e as desvantagens do preço e do tempo de entrega (normalmente 2 semanas);
Acabámos por decidir com iguais, à noite, procurámos na net os sítios que vendiam a marca para no dia seguinte tentar encontrar em stock em algum armazém.
Felizmente no sítio onde comprámos desta vez tinham em stock...
Custou-me tanto dar outra vez tanto dinheiro pelas torneiras...

Nestas

semanas o infantário está fechado e nós já estamos a trabalhar.
Os avós paternos são agora as suas amas.
O que pretendo exprimir não o sinto apenas em relação aos avós paternos, mas sim em relação a várias pessoas, mas com os avós paternos sinto-o actualmente com mais frequência por passarem os dias com ela.
Em muitas coisas não penso da mesma maneira que eles e em algumas coisas acho mesmo assustador que não pensem da mesma forma que eu, e fico com o coração apertado quando a deixo com eles um dia inteiro, não por não confiar, apenas por receio nestes "pequenos" pontos.
Uma das coisas que me aperta o coração é pensar que a podem levar a algum lado de carro, sem ir na sua cadeirinha, indo ao colo.
Talvez, seja extremista, mas eu nunca transporto a minha filha, ou qualquer outra criança fora da sua cadeira.
Fico em choque quando a sugestão de a levar ao colo é colocada, respondo logo que não, que vai na cadeirinha dela ou a pé, nunca ao colo.
Quero sempre deixar claro, que é assim, que quero que ela ande, mas como a sugestão já foi lançada mais do que uma vez, fico sempre com receio, e não quero ter que dizê-lo de uma forma mais agressiva.
Não quero chegar ao ponto de dizer, "Eu não autorizo..."
Deixo o meu carro com eles, pois o deles só tem 3 portas e o sinto é curto ficando a cadeira torta, a cadeira montada, tudo, mas fico sempre a sofrer por dentro.
Não ponho sequer em causa o quanto gostam dela e o quanto querem o seu bem, e que consientemente nunca a colocariam em risco, mas o facto de pensarmos de maneira diferente da minha nestes aspectos não me deixa confortável.

A franja

já teve que levar uma cortadela.
Já andava sempre com o cabelo nos olhos, e fitas e ganchinhos nem um segundo se aguentavam.
Foi a tia P. que cortou, portou-se muito bem, mas às vezes a tia tinha que ter mais paciência, pois estava sempre a tentar agarrar a tesoura.

sexta-feira, agosto 18, 2006

O último

que devia ter sido o primeiro.
Quase que parecia um concurso com contra-relógio.
1 hora para fazer as malas, tomar banho, preparação para o exame e almoçar.
Resultado carro completamente atafulhado e conseguir parar o carro em frente ao edíficio do exame à hora marcada.

Uma imagem

vale mais do que mil palavras, todos o sabemos, mas foi tão rápido que não deu para fotografar.
Aqui fica um breve relato.
No meio da nossa faixa de rodagem, duas águias a comerem a sua presa, uma lebre, com o aproximar do carro, uma levanta voo, consumindo quase todo o nosso campo de visão e a outra caminha para a berma.

Resultado

da fibro...jkdthlesrkghdmsnfgu.
Tudo ok, apenas hemorróidas internas.

Truque

para adormecer em casas estranhas.
Escuro total, porque se houver luz vai querer ver tudo muito bem e o dormir fica para depois.
Felizmente não tem medo do escuro, apesar de sempre ter dormido com uma luz de presença ligada.

O regresso

foi antecipado, pelas obras, claro.
Dissemos à equipa que iamos de férias uns dias para eles poderem trabalhar mais à vontade, mas deve ter havido um mal entendido pois enquanto estivemos fora, pouco ou nada fizeram.
Voltámos e as coisas lá começaram a andar, mas devagar, não ao ritmo que desejávamos e desejamos.
Quando terminar a obra até digo que é mentira quanto mais se aproxima do fim menos luz nós vemos ao fim do túnel.

Gelado

é uma das suas tentações favoritas e às vezes tem direito a umas doses minimas, sempre de gelado de leite.
Nas férias todos comiamos calipos, quis experimentar e morder como faz sempre, ficou completamente arepiada com o frio...

Novas

experiências alimentares nas férias.
Depois da recusa da sopa, experimentei dar-lhe da nossa comida.
O prato era Posta à mirandesa, gostou e comeu tudinho o que lhe arranjei, bocadinhos de carne com arroz branco, mas aquela carne é de uma suavidade, que acho que qualquer criança comia.

A sinalização

ou a falta dela foi uma constante durante as férias.
Depois de algumas voltas, consultas a mapas, pedidos de ajuda lá conseguimos encontrar o caminho certo.
No regresso decidimos experimentar um novo caminho, a dona da casa onde ficámos disse-nos que esse era o melhor caminho, só tinha meia dúzia de curvas assim que se passava para Espanha, mas como ela disse "Sabe como é as curvas de Espanha não são como as nossas".
Pensámos são melhores, pensámos mal, são piores, de kilometro a kilometro aparecia sinalização a indicar que a velocidade recomendada era de 30 kms/h durante 1 kms e assim sucessivamente durante aproximadamente 12 kms, não podia por só uma placa com os 12 kms? Ou era só para não desmoralizar?

Numa

das tardes passadas na esplanada, pois era aí o centro da festa durante a tarde e início da noite, pelo que passamos lá algum tempo para assegurar o lugar.
Comecávamos por lanche e só saíamos depois de jantar.
Íamos-nos levantar à vez, uma das vezes o consumo já ia elevado, já tinhamos jantado e das mais de 10 pessoas, só estávamos lá duas.
Pensámos vamos pedir a contar, senão o senhor ainda pensa que nós nos levantamos também e que vamos embora sem pagar.
Mas eramos tão bons clientes, que no final nos oferecia sempre licores caseiros e quando o pai tocava, a seu pedido, oferecia rodades de imperial para a mesa toda.
Bem, mas não era isto que eu ia contar.
O que eu ia mesmo contar era que o L. estava a olhar para um sítio diferente da mesa e pegou no seu copo para beber um pouco, azar enganou-se no copo e pegou no copo dos tremoços, hum, que bom que era ;)

Nas bombas

de combustível junto à fronteira as filas são sempre grandes.
Estávamos na fila, o pai tinha ido comprar agua e eu estava a preparar o biberon e a tentar que pega-se.
O carro da frente avança e eu demoro mais um pouco, pois ela não esta a querer agarrar no biberon.
Passo para o banco da frente, depois de ela agarrar no biberon, e ligo o carro, começo a ver um carro entrar na bomba e dirigir-se para a minha frente, ou seja, furar a fila, mesmo à minha frente por eu ter demorado mais um pouco e ter deixado um espaço maior que o habitual.
Começo a apitar e andar para me chegar ao carro da frente, ele foi mais rápido do que eu e conseguiu ficar com a frente metida na fila.
Começámos a protestar uns com os outros, todos a acharem que tinham razão.
Eu dizia-lhe, por gestos, que o fim da fila era lá atrás e ele continuava a achar que tinha razão que se podia meter ali.
Chegou entretanto o dono do carro da frente, o tio, e parrou junto a ele e disse-lhe que aquele espaço só tinha sido gerado porque eu tinha uma bebé dentro do carro e que por isso tinha demorado mais tempo a chegar à frente, mas que o início da fila era lá atrás.
Ele continuou a protestar a dizer que vinha do lado de Portugal e que podia entrar ali e por-se ali na fila, que os que estavam lá atrás eram os que vinham de Espanha e ele vindo de Portugal podia-se meter ali no meio.
Grrr...
A senhora mais sensata começou a discutir com ele e acabaram por ir embor muito chateados.
Infelizmente vivemos num país cheios de espertinhos.

Pode

parecer exagero, mas assim que o sentimos.
De dia para dia descobrimos que a nossa filha descobriu algo de novo.
As férias foram excelentes, por podermos estar com ela muito mais tempo e ela podermos partilhar connosco as novas descobertas.
Assim que pode mete-se em pé.
Gatinhar para trás é uma nova modalidade, para a frente é que está mais difícil, mas quando as coisas estão por perto já dá uns balanços para lá chegar.
Sentada gira sobre ela própria para agarrar o que mais lhe agrada.
No parque está sempre a tentar bater palminhas, largando-se, normalmente segura-se apenas com uma mão e a outra serve para agarrar qualquer coisa.
É fabuloso como tenta chamar a atenção de crianças mais velhas, para estas brincarem com ela.
No carrinho de passeio, assim que pode vira-se e mete-se de pé apoiada nas costas do carro.
Sim e não com a cabeça, com sentido ou não.
Aprendeu a apontar, agora anda sempre a apontar para tudo.
Parece entender bem as palavras cão, pão e café (ir ao café;)).

Isto mais parece uma exibição, mas escreve apenas para registo.

Na primeira

aldeia que visitámos achei que o cenário dava uma fotografia espetacular, mas ainda me falta a coragem para abordar as pessoas e pedir que se deixem fotografar.
Ficam apenas as fotos sem pessoas para recordar.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Turismo "Familiar"

ou como quer que se chame, não é de todo o meu género.
A primeira experiência foi em Monsaraz já há algum tempo, numa casa de turismo familiar, que até correu bem, mas eu não me sinto tão à vontade como num hotel, apartamento ou outro do género.
Não tenho jeito para falar com pessoas que não conheço, arranjar conversa, normalmente limito-me a responder ao que me perguntam.
Não tenho jeito para as perguntas e conversas típicas sobre o estado do tempo.
Sempre que tenho que entrar nas casas sinto que estou a invadir a privacidade de quem lá vive e que estou a interferir no seu normal funcionamento.
Quando não está ninguém, fico ainda mais com a sensação de invasão.
Frases do tipo: Vim só ao wc. Vim só buscar a sopa da bebé e afins soam-me a justificações.
Sei que para as pessoas é normal, mas eu sinto-me estranha.

quarta-feira, agosto 16, 2006

No início

das férias decidimos visitar uma aldeia preservada, a Aldeia da Pena, estavamos perto, quisémos aproveitar a aportunidade e depois de almoço e ainda com muitos kilometros pela frente lá fomos nós.
Uma seta a indicar a direcção e lá fomos nós.
Nunca mais vimos nenhuma seta, só setas para as aldeias preservadas, seguimos as mesmas.
Chegámos a uma aldeia, o caminho péssimo, inclinações muito acentuadas, casas em pedra, toda a gente da aldeia na rua, parámos e perguntámos se era ali a Aldeia da Pena...
"Não, a Aldeia da Pena é do lado de lá do monte..."
Grrr...
Não havia saída, um largo, a inversão de marcha foi muito complicada, principalmente porque tínhamos 3 carros.
Lá fomos nós.
No cimo do monte, não hesitámos e perguntámos a um pastor.
Finalmente uma nova seta com a indicação pretendida.
O caminho, hum, delicioso, estrada de serra...
Carros em sentido contrário?
Ok, toda a sair do carro para ajudar nas manobras.
O primeiro passou, e já lá vinha outro.
Toca de correr para o avisar para parar no sitio mais largo, uma curva, para conseguirmos avançar.
Felizmente informou-nos que não havia mais ninguém lá em baixo e que podiamos descer à vontade.
Lá fomos nós (bis).
Chegámos!
Hum, bonita, mas não muito cuidada, fez-nos impressão o isolamento em que vivem, as urgências, os incêndios, ...
E lá seguimos nós para o nosso destino, mais umas horas e cerca das 23h lá chegámos completamente rebentados.

Voltámos

vou tentar por um bocadinho da escrita em dia...