sexta-feira, julho 07, 2006

Obras

Nos últimos tempos temos andado mais em cima do acontecimento da nossa futura casa, pois todos os prazos escorregaram.
Diariamente ligavamos várias vezes a fazer pontos de situação e quando algo não estava a decorrer como esperado pediamos (chateavamo-nos muitas vezes) para resolverem a situação.
Sempre tudo ok, sempre que iam ver e que resolviam, que tinhamos razão, mas nem sempre resolviam nos prazos aceitáveis, por vezes demoravam dias, meses a resolverem coisas muito simples e por vezes tinhamos que ser nós a tratar para não perdemos mais tempo.
Ontem, num dos pontos de situação, avisei o empreiteiro que ia tentar no fds os acertos a fazer nas mais e menos valias e que ia incluir a renda de casa dos últimos 15 dias de julho.
X: Mas..., há é?
Eu: Sim, claro, a obra era para estar pronta em Março, prelongámos o prazo para o dia 1 de Julho, avisando que apartir dessa data já não iriamos ter casa, felizmente a pessoa que alugou a casa para a primeira quinzena falhou e ficámos com mais 15 dias, é muito pouco provável que a casa esteja pronta dia 15 com os atrasos que continuam a haver, tudo da vossa responsabilidade, como tal, peço que é indiscutível que a renda lhe seja cobrada. E lembre-se que dia 1 de Agosto temos mesmo que já ter mudado.
X: Pois..., temos que ver... Temos que ver se acabamos isto.
G: Pois, veja lá, porque a situação, como já sabe, há muito tempo é esta. E se é para acabar mesmo. E em relação à renda conte com ela, porque todos os atrasos são da sua responsabilidade, como tal nem se quer admito que questione o não pagamento da renda, pois eu nunca falhei com o que ficou à minha responsabilidade, o mesmo já não posso dizer do que ficou à sua.
X: Pois.
G: Então até amanhã, e espero já não ser necessário ligar-lhe novamente hoje.
x: Tá bem, e até amanhã.

Provavelmente quem não me conhece vai pensar que eu sou uma arrogante, e afins, penso que não o sou, esta forma de agir é resultado do cançaso de diariamente verem as coisas a falhar devido à inresponsabilidade das pessoas em cumprir prazos.
Mas isto tudo não seria aqui relatado se o dia à dia se tivesse mantido.
Tudo parece ter mudado.
Hoje de manhã, ao contrário das últimas semanas não fomos nós a telefonar para fazer o ponto de situação, foi o empreiteiro que ligou logo cedo para saber uma série de coisas (algumas ditas várias vezes nos últimos telefonemas) e que ia avançar com n coisas.

Acho que descobrimos o ponto sensivel, pena ter sido tão tarde e pena percebermos que as coisas só andam desta forma.

1 comentário:

Zuza disse...

Vá lá! não é mto normal... digo eu!