segunda-feira, maio 09, 2005

A tua primeira SA

É verdade, dentro da barriga e com os pais, não é propriamente o cenário mais habitual para a primeira SA. Mas foi assim a tua primeira SA.
Os pais tinham pensado em a mãe G. não ir, pois iria haver muita confusão e muito poucos sítios para sentar...
Mas depois de chegarmos a F. à 1h30m e completamente estoirados o R. e a C. lá nos convenceram a ir com eles, com a garantia que iria haver espaço para estarmos à vontade e que não iriamos demorar muito.
E lá fomos nós.
A entrada correu bem, não havia qualquer confusão para entrar e lá dentro também não (na zona onde ficámos), o único senão é que eles não cantavam baixo e tinhámos que gritar para nos conseguirmos ouvir uns aos outros, até ficarmos com a sensação que íamos ficar sem voz.
Felizmente o concerto acabou passado pouco tempo.
Foi então que passamos para a tenda onde haviam mesas (cheias de restos, por sinal) e cadeiras e onde cada um foi buscar o que mais lhe agradou.
O Pai MR. e o R. comeram umas sandes muito estranhas e que afinal não eram nada de especial, mais uma vez se prova que o aspecto não é tudo.
A mãe G. comeu uma fatia de pizza e essa sim estava deliciosa.
Depois de um bocadinho de conversa, nós os 5 decidimos ir descansar pois já eram umas 4h da manhã.
O resto do pessoal ainda ficou por lá, mas os mais velhos (e os mais novos de todos) são sempre a os primeiros a abandonar o barco.
Mas para chegar a casa não bastaram 5 minutos, pois uma operação stop à saída obrigou-nos a demorar mais um pouco. Para facilitar alguns os documentos pedidos teimavam em não aparecer, mas depois de muito procurar lá aparecerem.
E assim terminou o teu primeiro dia da tua primeira SA.
No segundo dia, tudo apontáva para que não fossemos, pois era Sábado e o concerto era bom. Mas depois de vermos que não existia muita confusão para entrar e que possivelmente lá dentro teríamos espaço para estarmos à vontade e uma cadeira se necessário decidimos ir.
O único sitío onde de facto existia alguma confusão era na compra dos bilhetes, mas a mãe G. lá foi para junto de uma das bilheteiras e pediu à senhora para vender o bilhete, pois não era conveniente ir para a fila e a senhora amávelmente vendeu o dito bilhete.
Tudo correu normalmente como no dia anterior, excepto a paragem na operação stop que ainda não tinha começado por ser cedo e o R. que numa brincadeira levou um murro no nariz... Ficou um bocadinho abananado e a C. também, mas no dia seguinte tudo estava bem.

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